segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Cavaleiro Errante

O vento sopra na fria noite
canções de outrora em seu
pálido semblante
com suave força, seu gélido açoite
faz tremer os dentes do Cavaleiro Errante

Por vastas Planícies
e imponentes Montanhas
ele vaga pela Terra
com o Vento a soprar

E seu som, como diz-se
aquece suas entranhas.
Na colina se prostra
cansado de errar.

Crepúsculo que avança
na colina a beira-mar
mira o cavaleiro errante.
Ao sabor do vento dança
o fogo a crepitar.

Em suas veias, seu sangue
ouve o rufar da Terra
e começa a ferver
E do vento agora sopram
vozes e música
que fazem a Terra tremer

Dança, agora
o Cavaleiro Errante
com sua espada fincada no chão
Na noite rubra
a magia da hora
faz transbordar-lhe a paixão

Dança, pois,
Cavaleiro Errante,
achaste teu lugar.
O Vento diz quem sois
e sobre a Terra rufante
não vais mais errar.

Nenhum comentário: